Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 126
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(12): 4341-4363, Dec. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404186

ABSTRACT

Resumo O Programa Criança Feliz (PCF) atinge 1,4 milhão de crianças brasileiras menores de três anos com visitas domiciliares visando o desenvolvimento neuropsicomotor. Com base em modelo conceitual, avaliou-se implementação e impacto do PCF em estudo randomizado, em 30 municípios. Ao todo 3.242 crianças foram alocadas para o grupo intervenção (GI) ou controle (GC), sendo 80,0% acompanhadas prospectivamente durante três anos. O desenvolvimento foi avaliado pelo Ages and Stages Questionnaire (ASQ3). Análises por intenção de tratar mostraram escores médios de 203,3 no GI e 201,3 no GC. Análises adicionais com variáveis instrumentais e emparelhamento por escores de propensão tampouco mostraram efeito, uma vez que o número de contatos recebidos não esteve associado aos escores ASQ3. Tampouco foi observado impacto sobre estimulação, interações responsivas ou atributos psicológicos das crianças. As visitas foram interrompidas durante 12 meses devido à COVID-19, sendo substituídas por contatos virtuais. O estudo de implementação revelou baixa cobertura no GI, contaminação do GC, deficiências na gestão e baixa qualidade das visitas em muitos municípios. O estudo não demonstrou impacto do PCF implementado sob condições de rotina e fornece elementos para seu aprimoramento.


Abstract The Happy Child Program (Programa Criança Feliz - PCF, in Portuguese) reaches 1.4 million Brazilian children under three years of age with home visits aimed at promoting neuropsychomotor development. Based on a conceptual model, PCF implementation and impact were evaluated in a randomized study in 30 municipalities. A total of 3,242 children were allocated to the intervention (IG) or control (CG) group, 80.0% of whom were prospectively followed up from late 2018 to late 2021. Development was assessed by the Ages and Stages Questionnaire (ASQ3). During the three-year study period, visits were replaced by virtual contacts for an average of 12 months due to COVID-19. At the endline survey, intent-to-treat analyses showed mean scores of 203.3 in the IG and 201.3 in the CG. Additional analyses using instrumental variables and propensity scores matching also showed no effect, since the number of contacts with the program was not associated with ASQ3 scores. No impact was observed on stimulation, responsive interactions or psychological attributes of children. The implementation study revealed low coverage in the IG, contamination of the CG, deficiencies in management and low quality of visits in many municipalities. The study did not demonstrate an impact of PCF implemented under routine conditions, but provides elements for its improvement.

2.
Rev. panam. salud pública ; 46: e100, 2022. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432063

ABSTRACT

RESUMEN Objetivos. Los países de América Latina y el Caribe han realizado importantes avances hacia la consecución de las metas del Objetivo de Desarrollo Sostenible relacionado con la salud (ODS 3) a escala nacional. Sin embargo, persisten enormes desigualdades en salud en los países. Se presenta una línea de base de las desigualdades en salud en la región, contra la cual se puede monitorear el progreso hacia los ODS. Contexto. Se estudiaron 21 países de América Latina y el Caribe usando datos de encuestas de demografía y salud y encuestas de indicadores múltiples por conglomerados realizadas del 2011 al 2016. Participantes. En las encuestas se recopilan datos representativos a nivel nacional de mujeres y niños por medio del muestreo polietápico. En total, 288 207 mujeres y 195 092 niños participaron en las encuestas en los 21 países. Medición de los resultados. Se estudiaron cinco indicadores de intervenciones de salud relacionadas con la salud reproductiva y materna, la fecundidad de las adolescentes y las tasas de mortalidad neonatal y de menores de 5 años. Después se evaluaron las desigualdades en estos indicadores por medio de mediciones absolutas y relativas. Resultados. En la mayoría de los países se observaron gradientes geográficos en salud a escala subnacional en casi todos los indicadores correspondientes a las mujeres y la población infantil y adolescente. La cobertura de las principales intervenciones fue mayor en las zonas urbanas y los quintiles más ricos que en las zonas rurales y los quintiles más pobres. Los análisis por edad de la mujer mostraron que la cobertura de las adolescentes era menor que la cobertura de las mujeres adultas en lo que se refiere a los indicadores de planificación familiar. En la mayoría de los países se observaron también desigualdades en la mortalidad que favorecían a las zonas urbanas y a los ricos. Conclusiones. Los promedios regionales ocultan importantes desigualdades en salud entre los países, pero las estimaciones nacionales ocultan desigualdades incluso mayores entre subgrupos de mujeres, niños y adolescentes. Para alcanzar las metas del ODS 3 y no dejar a nadie atrás es esencial subsanar no solo las brechas de la desigualdad en salud entre los países sino también dentro de ellos.


ABSTRACT Objectives. Latin America and the Caribbean (LAC) countries have made important progress towards achieving the Sustainable Development Goal (SDG) targets related to health (SDG3) at the national level. However, vast within-country health inequalities remain. We present a baseline of health inequalities in the region, against which progress towards the SDGs can be monitored. Setting. We studied 21 countries in LAC using data from Demographic and Health Surveys and Multiple Indicator Cluster Survey carried out from 2011 to 2016. Participants. The surveys collect nationally representative data on women and children using multistage sampling. In total, 288 207 women and 195 092 children made part of the surveys in the 21 countries. Outcome measures. Five health intervention indicators were studied, related to reproductive and maternal health, along with adolescent fertility and neonatal and under-five mortality rates. Inequalities in these indicators were assessed through absolute and relative measures. Results. In most countries, subnational geographical health gradients were observed for nearly all women, child, and adolescent (WCA) indicators. Coverage of key interventions was higher in urban areas and among the richest, compared with rural areas and poorer quintiles. Analyses by woman's age showed that coverage was lower in adolescent girls than older women for family planning indicators. Pro-urban and pro-rich inequalities were also seen for mortality in most countries. Conclusions. Regional averages hide important health inequalities between countries, but national estimates hide still greater inequalities between subgroups of women, children and adolescents. To achieve the SDG3 targets and leave no one behind, it is essential to close health inequality gaps within as well as between countries.


RESUMO Objetivos. Os países da América Latina e do Caribe obtiveram avanços significativos rumo à consecução do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável relacionado à saúde (ODS 3) no nível nacional. No entanto, enormes desigualdades em saúde persistem nos países. Apresenta-se uma linha de base das desigualdades em saúde na região, com referência à qual é possível monitorar o progresso rumo aos ODS. Contexto. Foram estudados 21 países da América Latina e do Caribe usando dados de pesquisas de demografia e saúde e pesquisas de grupos de indicadores múltiplos feitas de 2011 a 2016. Participantes. As pesquisas coletam dados nacionalmente representativos sobre mulheres e crianças, por meio de amostragem multietápica. No total, 288.207 mulheres e 195.092 crianças participaram das pesquisas nos 21 países. Medição dos resultados. Foram estudados cinco indicadores de intervenções de saúde relacionadas à saúde reprodutiva e materna, à fertilidade das adolescentes e às taxas de mortalidade neonatal e de menores de cinco anos. As desigualdades nesses indicadores foram então avaliadas, empregando medidas absolutas e relativas. Resultados. Gradientes geográficos de saúde nos níveis subnacionais foram observados na maioria dos países para quase todos os indicadores referentes às mulheres e à população infantil e adolescente. A cobertura das principais intervenções foi maior nas áreas urbanas e nos quintis mais ricos do que nas áreas rurais e nos quintis mais pobres. As análises por idade das mulheres mostraram que a cobertura das adolescentes era inferior à cobertura das mulheres adultas no que se refere aos indicadores de planejamento familiar. Além disso, foram observadas desigualdades na mortalidade que favoreciam as áreas urbanas e os ricos, na maioria dos países. Conclusões. As médias regionais mascaram desigualdades significativas na saúde entre os países, mas as estimativas nacionais mascaram desigualdades ainda maiores entre os subgrupos de mulheres, crianças e adolescentes. Para alcançar as metas do ODS 3 e não deixar ninguém para trás, é essencial abordar não apenas as lacunas da desigualdade em saúde entre os países, mas também dentro deles.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(2): e00316920, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1360286

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste artigo foi avaliar os fatores socioeconômicos, familiares e individuais associados ao desenvolvimento infantil no primeiro ano de vida, entre famílias em vulnerabilidade social. Trata-se de uma análise transversal, com dados da linha de base de um ensaio randomizado. O estudo incluiu 3.242 crianças < 12 meses de idade, residentes em 30 municípios de cinco regiões do Brasil. A escolha de estados e municípios foi intencional, tendo como base a implementação do Programa Criança Feliz. A amostra foi selecionada a partir de crianças elegíveis para o Programa Criança Feliz, cujo objetivo é promover a estimulação e o desenvolvimento infantil. O Ages and Stages Questionnaire (ASQ) foi utilizado para avaliação do desenvolvimento infantil. Um modelo de análise multinível em três níveis (estado, município e indivíduos), usando teste de Wald para heterogeneidade e tendência linear, estimou a média do ASQ-3 e intervalo de 95% de confiança (IC95%). Análises foram ajustadas para potenciais confundidores. Foram analisadas informações de 3.061 (94,4%) crianças com dados disponíveis para ASQ-3. Escores de desenvolvimento infantil (total e em todos os domínios) foram cerca de 12% menores em crianças nascidas pré-termo e com restrição do crescimento intrauterino (pequenas para idade gestacional). Observou-se menores escores em filhos de mães com baixa escolaridade, com sintomas de depressão, com duas ou mais crianças menores de sete anos residindo no domicílio e que não relataram autopercepção de apoio/ajuda durante a gestação. Conclui-se que características potencialmente modificáveis (escolaridade, depressão materna e prematuridade/restrição do crescimento intrauterino) apresentaram maior impacto na redução do escore de desenvolvimento em todos os domínios avaliados.


Abstract: The study aimed to assess socioeconomic, family, and individual factors associated with infant development (i.e., in the first year of life) among families with social vulnerability. This was a cross-sectional analysis of baseline data from a randomized trial. The study included 3,242 children < 12 months of age living in 30 municipalities from five regions of Brazil. The choice of states and municipalities was intentional, based on the implementation of the Brazilian Happy Child Program. The sample was selected among eligible children for the Brazilian Happy Child Program, and the objective was the promotion of infant development. The Ages and Stages Questionnaire (ASQ) was used to assess infant development. A three-level analytical model (state, municipality, and individuals), using the Wald test for heterogeneity and linear trend, estimated the mean ASQ-3 and 95% confidence interval (95%CI). The analyses were adjusted for potential confounders. Information was analyzed for 3,061 (94.4%) children with available data for ASQ-3. Infant development scores (total and in all the domains) were some 12% lower in preterm children and those with intrauterine growth restriction (small for gestational age). Lower scores were seen in children of mothers with low schooling, depressive symptoms, two or more children under seven years of age living in the household, and who did not report self-perceived support or help during the pregnancy. In conclusion, potentially modifiable characteristics (schooling, maternal depression, and prematurity/intrauterine growth restriction) showed greater impact on reducing the infant development score in all the target domains.


Resumen: El objetivo fue evaluar los factores socioeconómicos, familiares e individuales, asociados al desarrollo infantil en el primer año de vida, entre familias con vulnerabilidad social. Se trata de un análisis transversal, con datos de la base de referencia de un ensayo aleatorio. El estudio incluyó a 3.242 niños < 12 meses de edad, residentes en 30 municipios de cinco regiones de Brasil. La elección de estados y municipios fue intencional, considerando como base la implementación del Programa Niño Feliz. La muestra se seleccionó a partir de niños elegibles para el Programa Niño Feliz, cuyo objetivo es promover la estimulación y el desarrollo infantil. Se utilizó el Ages and Stages Questionnaire (ASQ) para la evaluación del desarrollo infantil. Un modelo de análisis multinivel en tres niveles (estado, municipio e individuos), usando el test de Wald para la heterogeneidad y tendencia lineal, estimó la media del ASQ-3 y el intervalo de 95% de confianza (IC95%). Los análisis se ajustaron para potenciales factores de confusión. Se analizó información de 3.061 (94,4%) niños con datos disponibles para ASQ-3. Las puntuaciones de desarrollo infantil (total y en todos los dominios) fueron cerca de un 12% menores en niños nacidos pretérmino y con restricción del crecimiento intrauterino (pequeños para la edad gestacional). Se observaron menores puntuaciones en hijos de madres con baja escolaridad, con síntomas de depresión, con dos o más niños menores de siete años residiendo en el domicilio y que no informaron autopercepción de apoyo/ayuda durante la gestación. Se concluye que las características potencialmente modificables (escolaridad, depresión materna y prematuridad/restricción del crecimiento intrauterino) presentaron un mayor impacto en la reducción de la puntuación de desarrollo en todos los dominios evaluados.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Infant , Child Development , Socioeconomic Factors , Brazil , Infant, Low Birth Weight , Program Evaluation , Randomized Controlled Trials as Topic , Cross-Sectional Studies , Mothers
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 42, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1280612

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of SARS-CoV-2 antibodies and the adherence to measures of social distancing in children and adolescents studied in three national surveys conducted in Brazil between May-June 2020. METHODS Three national serological surveys were conducted in 133 sentinel cities located in all 27 Federative Units. Multistage probability sampling was used to select 250 individuals per city. The total sample size in age ranges 0-9 and 10-19 years old are of 4,263 and 8,024 individuals, respectively. Information on children or adolescents was gathered with a data collection app, and a rapid point-of-case test for SARS-CoV-2 was conducted on a finger prick blood sample. RESULTS The adjusted prevalence of antibodies was 2.9% (2.2-3.6) among children 0-9 years, 2.2% (1.8-2.6) among adolescents 10-19 years, and 3.0% (2.7-3.3) among adults 20+years. Prevalence of antibodies was higher among poor children and adolescents compared to those of rich families. Adherence to social distancing measures was seen in 72.4% (71.9-73.8) of families with children, 60.8% (59.6-61.9) for adolescents, and 57.4% (56.9-57.8) for adults. For not leaving the house except for essential matters the proportions were 81.7% (80.5-82.9), 70.6% (69.6-61.9), and 65.1% (64.7-65.5), respectively. Among children and adolescents, social distancing was strongly associated with socioeconomic status, being much higher in the better-off families. CONCLUSIONS The prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 showed comparable levels among children, adolescents, and adults. Adherence to social distancing measures was more prevalent in children, followed by adolescents. There were important socioeconomic differences in the adherence to social distancing among children and adolescents.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , COVID-19 , Brazil , Cities , Physical Distancing , SARS-CoV-2
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-11, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1352161

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the evolution of seropositivity in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, through 10 consecutive surveys conducted between April 2020 and April 2021. METHODS Nine cities covering all regions of the State were studied, 500 households in each city. One resident in each household was randomly selected for testing. In survey rounds 1-8 we used the rapid WONDFO SARS-CoV-2 Antibody Test (Wondfo Biotech Co., Guangzhou, China). In rounds 9-10, we used a direct ELISA test that identifies IgG to the viral S protein (S-UFRJ). In terms of social distancing, individuals were asked three questions, from which we generated an exposure score using principal components analysis. RESULTS Antibody prevalence in early April 2020 was 0.07%, increasing to 10.0% in February 2021, and to 18.2% in April 2021. In round 10, self-reported whites showed the lowest seroprevalence (17.3%), while indigenous individuals presented the highest (44.4%). Seropositivity increased by 40% when comparing the most with the least exposed. CONCLUSIONS The proportion of the population already infected by SARS-Cov-2 in the state is still far from any perspective of herd immunity and the infection affects population groups in very different levels.


Subject(s)
Humans , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Seroepidemiologic Studies , Antibodies, Viral
7.
Braz. j. infect. dis ; 25(4): 101601, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1339433

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Large-scale epidemiological studies of seroprevalence of antibodies against SARS-CoV-2 often rely on point-of-care tests that provide immediate results to participants. Yet, little is known on how long rapid tests remain positive after the COVID-19 episode, or how much variability exists across different brands and even among batches of the same test. Methods: In November 2020, we assessed the sensitivity of three tests applied to 133 individuals with a previous positive PCR result between April and October. All subjects provided finger prick blood samples for two batches (A and B) of the Wondfo lateral-flow IgG/IgM test, and dried blood spot samples for the S-UFRJ ELISA test. Results: Overall sensitivity levels were 92.5% (95% CI 86.6-96.3), 63.2% (95% CI 54.4-71.4) and 33.8% (95% CI 25.9-42.5) for the S-UFRJ test, Wondfo A and Wondfo B tests, respectively. There was no evidence of a decline in the positivity of S-UFRJ with time since the diagnosis, but the two Wondfo batches showed sharp reductions to as low as 41.9% and 19.4%, respectively, for subjects with a positive PCR in June or earlier. Positive results for batch B of the rapid test were 35% to 54% lower than for batch A at any given month of diagnosis. Interpretation: Whereas the ELISA test showed high sensitivity and stability of results over the five months of the study, both batches of the rapid test showed substantial declines, with one of the batches consistently showing lower sensitivity levels than the other. ELISA tests based on dried-blood spots are an inexpensive alternative to rapid lateral-flow tests in large-scale epidemiological studies.


Subject(s)
Humans , Ill-Housed Persons , Syphilis/epidemiology , HIV Infections/epidemiology , HIV-1 , Hepatitis C/epidemiology , Treponema pallidum , Brazil/epidemiology , HIV Antibodies , Seroepidemiologic Studies , Hepacivirus
8.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(3): e2020983, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279014

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a cobertura vacinal, conforme o calendário do Programa Nacional de Imunizações, entre crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, Brasil, segundo nível socioeconômico da família e características maternas. Métodos: Foram avaliadas 3.242 crianças menores de 12 meses de vida entre agosto de 2018 e abril de 2019, sendo 3.008 delas reavaliadas entre setembro de 2019 e janeiro de 2020. As análises foram realizadas utilizando-se modelos multiníveis (nível 3, Unidade da Federação; nível 2, município; nível 1, crianças). Resultados: A cobertura vacinal foi 2,5 vezes maior no primeiro (61,0% - IC95% 59,3;62,6%), comparado ao segundo acompanhamento (24,8% - IC95% 22,8;25,9%) (p<0,001). No primeiro acompanhamento, a cobertura foi maior no quintil mais rico (67,9%) e entre as crianças cujas mães tinham ≥9 anos de escolaridade (63,3%). No segundo acompanhamento, não houve diferenças. As maiores coberturas ocorreram entre 0,5-2,5 (93,5%) e 12,5-15,5 meses (34,4%), respectivamente primeiro e segundo acompanhamentos. Conclusão: Encontrou-se baixa cobertura, tanto no primeiro quanto no segundo ano de vida.


Objetivo: Evaluar la cobertura de vacunación según el Programa Nacional de Inmunizaciones, entre los niños beneficiarios del Programa Bolsa Familia, Brasil, según el nivel socioeconómico familiar y características maternas. Métodos: Analizamos 3.242 niños menores de 12 meses entre agosto/2018 y abril/2019 y se reevaluaron 3.008 entre septiembre/2019 y enero/2020. Se utilizaron modelos multinivel (nivel 3, estado; nivel 2, municipio; nivel 1, niños). Resultados: La cobertura fue 2,5 veces mayor en el primer seguimiento (61,0% - IC95% 59,3;62,6%) que en el segundo (24,8% - IC95% 22,8;25,9%) (p<0,001). En el primer seguimiento, la cobertura fue mayor en el quintil más rico (67,9%) y entre aquellos cuyas madres tenían ≥9 años de escolaridad (63,3%). En el segundo seguimiento no hubo diferencias. La mayor cobertura ocurrió entre los 0,5-2,5 (93,5%) y 12,5-15,5 meses (34,4%), respectivamente, en el primero y el segundo seguimiento. Conclusión: Se encontró baja cobertura en el primero y en el segundo año de vida.


Objective: To assess vaccination coverage, based on the National Immunization Program schedule, among children receiving financial support from the Family Income Transfer Program, Brazil, according to the family socioeconomic status and maternal characteristics. Methods: 3,242 children under 12 months old were assessed between August/2018 and April/2019, of whom 3,008 were reassessed between September/2019 and January/2020. The analyses were performed using multilevel models (level 3, Federative Unit; level 2, municipality; level 1, children). Results: Vaccination coverage was 2.5 fold higher in the first follow-up (61.0% - 95% CI 59.3;62.6%), compared to the second follow-up (24,8% - IC95% 22,8;25,9%) (p<0,001). In the first follow-up, coverage was higher in the richest quintile (67.9%) and in children whose mothers had ≥9 years of schooling (63.3%). In the second follow-up, there were no differences. The highest coverage occurred between 0.5-2.5 (93.5%) and 12.5-15.5 months (34.4%), respectively, first and second follow-ups. Conclusion: Low coverage was found, both in the first and second year of life.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Immunization Programs , Vaccination Coverage , Social Programs , Longitudinal Studies , Social Determinants of Health
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 75, 2020. tab, graf
Article in English | BBO, LILACS | ID: biblio-1127238

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe social distancing practices in nine municipalities of the state of Rio Grande do Sul, Brazil, stratified by gender, age, and educational attainment. METHODS Two sequential cross-sectional studies were conducted in the municipalities of Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, and Uruguaiana to estimate the population prevalence of COVID-19. The study was designed to be representative of the urban population of these municipalities. A questionnaire including three questions about social distancing was also administered to the participants. Here, we present descriptive analyses of social distancing practices by subgroups and use chi-square tests for comparisons. RESULTS In terms of degree of social distancing, 25.8% of the interviewees reported being essentially isolated and 41.1% reported being quite isolated. 20.1% of respondents reported staying at home all the time, while 44.5% left only for essential activities. More than half of households reported receiving no visits from non-residents. Adults aged 20 to 59 reported the least social distancing, while more than 80% of participants aged 60 years or older reported being essentially isolated or quite isolated. Women reported more stringent distancing than men. Groups with higher educational attainment reported going out for daily activities more frequently. CONCLUSIONS The extremes of age are more protected by social distancing, but some groups remain highly exposed. This can be an important limiting factor in controlling progression of the COVID-19 pandemic.


RESUMO OBJETIVO Descrever práticas de distanciamento social em nove municípios do Rio Grande do Sul por sexo, idade, escolaridade e cidade. MÉTODOS Foram realizados dois estudos transversais sequenciais representativos da população urbana nos municípios de Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana com o intuito de estimar a prevalência populacional de Covid-19. Foi aplicado questionário contendo três perguntas sobre distanciamento social, cujas práticas foram submetidas a análises descritivas por subgrupos. Os dados foram comparados por testes qui-quadrado. RESULTADOS Em termos de grau de distanciamento social, 25,8% dos entrevistados relataram estar praticamente isolados e 41,1% indicam praticar bastante distanciamento. Relataram ficar em casa o tempo todo 20,1% dos entrevistados, e 44,5% informam que saem apenas para atividades essenciais. Mais da metade dos domicílios não recebe visitas de não moradores. O grupo que relatou menos distanciamento social foi o de adultos entre 20 e 59 anos, enquanto mais de 80% dos entrevistados com 60 anos ou mais relataram estar praticamente isolados ou fazendo bastante distanciamento. As mulheres relataram fazer mais distanciamento que os homens, e os grupos de maior escolaridade foram os que relataram sair diariamente para atividades regulares com mais frequência. CONCLUSÕES Os grupos mais jovens e mais idosos estão mais protegidos pelo distanciamento social, mas há grupos bastante expostos, o que pode ser um limitador importante no controle da progressão da epidemia de Covid-19.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Pneumonia, Viral/prevention & control , Social Isolation , Communicable Disease Control/statistics & numerical data , Coronavirus Infections/prevention & control , Pandemics/prevention & control , Brazil , Cross-Sectional Studies , Cities , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Middle Aged
10.
Epidemiol. serv. saúde ; 25(1): [20], jan.-mar. 2016.
Article in Portuguese | LILACS, BDS | ID: biblio-986853

ABSTRACT

Apesar de seus benefícios estabelecidos, a amamentação não é mais uma norma em muitas comunidades. Os determinantes multifatoriais da amamentação necessitam de medidas de suporte em diversos níveis, de legislações e políticas a atitudes e valores sociais, condições de trabalho e emprego para mulheres, e serviços de saúde para possibilitar que as mulheres amamentem. Quando intervenções relevantes são oferecidas adequadamente, as práticas de amamentação são responsivas e podem melhorar rapidamente. Os melhores resultados são obtidos quando intervenções são implementadas concomitantemente por diversos canais. A propaganda de substitutos ao leite materno afeta negativamente a amamentação: as vendas em todo o mundo em 2014 de 44,8 bilhões de dólares demonstram a grande ambição competitiva da indústria com a alimentação infantil. Não amamentar está associado com menor inteligência e perdas econômicas de aproximadamente 302 bilhões de dólares anualmente ou 0,49% do produto nacional bruto mundial. A amamentação fornece, em curto e longo prazos, vantagens para a saúde, econômicas e ambientais para as crianças, mulheres e para a sociedade. Para alcançar estes ganhos, suporte político e investimento financeiro são necessários para proteger, promover e dar suporte à amamentação.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Breast Feeding , Health Policy , Child Nutrition , Healthy Lifestyle
11.
Rev. panam. salud pública ; 38(3): 217-225, Sep. 2015. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-766432

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe trends, geographic distribution, and risk factors for cesarean deliveries in Brazil in 2000-2011, and to determine if efforts to curtail rates have had a measurable impact. METHODS: This was an observational study using nationwide information from the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS). Individual level analyses were based on data regarding maternal education, age, parity, and skin color. Ecological analyses at the level of 431 health districts investigated the relationships with health facility density and poverty level. RESULTS: Cesarean rates increased markedly, from 37.9% in 2000 to 53.9% in 2011. Preliminary results from 2012 showed a rate of 55.8%, with the richest geographic areas showing the highest rates. Rates at the municipal level varied from 9%-96%. Cesareans were more common in women with higher education, white skin color, older age, and in primi- paras. In the ecological analyses, the number of health facilities per 1 000 population was strongly and positively correlated with cesarean rates, with an increase of 16.1 percentage points (95% Confidence Interval [95%CI] = 4.3-17.8) for each facility. An increase of 1 percentage point in the poverty rate was associated with a decline of 0.5 percentage point in cesarean rates (95%CI = 0.5-0.6). CONCLUSIONS: The strong associations with maternal education and health facility density suggest that the vast majority of cesareans are not medically indicated. A number of policies and programs have been launched to counteract this trend, but have had virtually no impact.


OBJETIVO: Describir las tendencias, la distribución geográfica, y los factores de riesgo de parto por cesárea en el Brasil durante el período del 2000 al 2011, y determinar si las iniciativas dirigidas a reducir las tasas de cesáreas han tenido una repercusión cuantificable. MÉTODOS: Se trata de un estudio de observación que utilizó información a escala nacional del Departamento de Informática del Sistema Unificado de Salud (DATASUS). Los análisis a nivel individual se basaron en datos sobre el nivel de formación materna, la edad, la paridad y el color de la piel. Se investigaron las relaciones con la densidad de establecimientos de salud y el nivel de pobreza mediante análisis ecológicos a nivel de 431 distritos de salud. RESULTADOS: Las tasas de cesáreas aumentaron notablemente, de 37,9% en el 2000 a 53,9% en el 2011. Los resultados preliminares del 2012 mostraron una tasa de 55,8%, con tasas más elevadas en las zonas geográficas más ricas. Las tasas a escala municipal variaron de 9 a 96%. Los partos por cesárea fueron más frecuentes en las mujeres blancas, en las que tenían un mayor nivel de formación, en las de mayor edad y en las primíparas. En los análisis ecológicos, el número de establecimientos de salud por 1 000 habitantes se correlacionó intensa y positivamente con la tasa de cesáreas, con un incremento de 16,1 puntos porcentuales (intervalo de confianza (IC) de 95% = 4,3-17,8) para cada establecimiento. Un aumento de un punto porcentual en la tasa de pobreza se asociaba con una disminución de medio punto porcentual en la tasa de cesáreas (IC de 95% = 0,5-0,6). CONCLUSIONES: Las intensas asociaciones con el nivel de formación materna y la densidad de establecimientos de salud indican que la mayor parte de las cesáreas no están indicadas médicamente. Se han puesto en marcha diversos programas y políticas dirigidos a contrarrestar esta tendencia, pero prácticamente no han tenido ninguna repercusión.


Subject(s)
Socioeconomic Factors , Cesarean Section , Cesarean Section/statistics & numerical data , Maternal Health
12.
Rev. panam. salud pública ; 38(1): 9-16, jul. 2015. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-761792

ABSTRACT

OBJECTIVE: To expand the "Countdown to 2015" analyses of health inequalities beyond the 75 countries being monitored worldwide to include all countries in Latin America and the Caribbean (LAC) that have adequate data available. METHODS: Demographic and Health Surveys and Multiple Indicator Cluster Surveys were used to monitor progress in health intervention coverage and inequalities in 13 LAC countries, five of which are included in the Countdown (Bolivia, Brazil, Guatemala, Haiti, and Peru) and eight that are not (Belize, Colombia, Costa Rica, Dominican Republic, Guyana, Honduras, Nicaragua, and Suriname). The outcomes included neonatal and under-5 year mortality rates, child stunting prevalence, and the composite coverage index-a weighted average of eight indicators of coverage in reproductive, maternal, newborn, and child health. The slope index of inequality and concentration index were used to assess absolute and relative inequalities. RESULTS: The composite coverage index showed monotonic patterns over wealth quintiles, with lowest levels in the poorest quintile. Under-5 and neonatal mortality as well as stunting prevalence were highest among the poor. In most countries, intervention coverage increased, while under-5 mortality and stunting prevalence fell most rapidly among the poor, so that inequalities were reduced over time. However, Bolivia, Guatemala, Haiti, Nicaragua, and Peru still show marked inequalities. Brazil has practically eliminated inequalities in stunting. CONCLUSIONS: LAC countries presented substantial progress in terms of reducing inequalities in reproductive, maternal, newborn, and child health interventions, child mortality, and nutrition. However, the poorest 20% of the population in most countries is still lagging behind, and renewed actions are needed to improve equity.


OBJETIVO: Extender los análisis de la "Cuenta Regresiva para 2015" de las desigualdades en materia de salud más allá de los 75 países sometidos a vigilancia en todo el mundo para incluir a todos los países de América Latina y el Caribe (ALC) que disponen de datos adecuados. MÉTODOS: Se utilizaron encuestas de demografía y salud y encuestas agrupadas de indicadores múltiples para vigilar el progreso de la cobertura de las intervenciones de salud y de las desigualdades en 13 países de ALC, 5 de ellos incluidos en la Cuenta Regresiva (Bolivia, Brasil, Guatemala, Haití y Perú) y 8 no incluidos (Belice, Colombia, Costa Rica, Guyana, Honduras, Nicaragua, República Dominicana y Suriname). Los resultados incluyeron las tasas de mortalidad neonatal y en menores de 5 años, la prevalencia del retraso del crecimiento en niños y el índice compuesto de cobertura (un promedio ponderado de 8 indicadores de cobertura en materia de salud reproductiva, materna, neonatal e infantil. Para evaluar las desigualdades absolutas y relativas, se emplearon el índice de desigualdad de la pendiente y el índice de concentración. RESULTADOS: El índice compuesto de cobertura mostró patrones monotónicos en función de los quintiles de riqueza, con los niveles más bajos en el quintil más pobre. La mortalidad neonatal y en menores de 5 años, así como la prevalencia del retraso del crecimiento, fueron más elevadas entre los pobres. En la mayor parte de los países aumentó la cobertura de las intervenciones, mientras que la mortalidad en menores de 5 años y la prevalencia del retraso del crecimiento disminuyeron más rápidamente entre los pobres, de manera que las desigualdades se redujeron con el transcurso del tiempo. Sin embargo, en Bolivia, Guatemala, Haití, Nicaragua y Perú aún se observan marcadas desigualdades. Brasil prácticamente ha eliminado las desigualdades en cuanto a retraso del crecimiento. CONCLUSIONES: Los países de ALC mostraron avances considerables en la reducción de las desigualdades con respecto a las intervenciones de salud reproductiva, materna, neonatal e infantil, y en materia de mortalidad y nutrición infantil. Sin embargo, el 20% más pobre de la población en la mayor parte de los países sigue quedándose a la zaga, y son necesarias iniciativas renovadas para mejorar la equidad.


Subject(s)
Reproductive Health Services , Reproductive Health , Health Services Accessibility
13.
Epidemiol. serv. saúde ; 22(4): 557-564, dez. 2013. graf, tab, mapas
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-702269

ABSTRACT

Objetivo: estimar a prevalência corrigida de nascimentos pré-termo no Brasil, macrorregiões e unidades da federação para o período de 2000 a 2011. Métodos: utilizou-se a distribuição de peso ao nascer informada pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e aplicou-se essa distribuição às prevalências de nascimentos pré-termos obtidas em estudos com dados primários brasileiros, para construção de curvas de correção; as prevalências de prematuridade foram calculadas separadamente, para cada sexo e para cada grupo de 100g de peso ao nascer, logo acumuladas para as diferentes unidades geográficas. Resultados: a prevalência oficial de nascimentos pré-termo no Brasil oscilou entre 6 e 7 por cento, de 2000 a 2010, conforme o Sinasc, enquanto as estimativas corrigidas mostraram valores entre 11 e 12 por cento; no ano de 2011, a prevalência de prematuridade foi apenas 15 por cento inferior àquela estimada. Conclusão: no período estudado, foi confirmada a subestimação dos nascimentos pré-termo na base de dados do Sinasc.


Objective: to estimate corrected preterm birth prevalence nationally, as well as in the country’s macro-regions and states in 2000-2011. Methods: we used the distribution of birth weight reported by the Live Births Information System (SINASC) and, in order to build correction curves, applied this distribution to preterm birth prevalence obtained in primary studies conducted in different regions of Brazil. Preterm birth prevalence was calculated separately for both sexes and for each 100g birth weight group, and then accumulated for the different geographical units. Results: official prevalence of preterm births in Brazil was between 6 per cent and 7 per cent for the 2000-2011 period according to the SINASC system, while the corrected estimates showed values between 11 per cent and 12 per cent. In 2011, preterm birth prevalence was only 15 per cent below the estimated. Conclusion: our study confirmed underestimated preterm birth on the SINASC system for the 2000-2011 period.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant, Newborn , Population Forecast , Premature Birth , Prevalence
14.
Rev. saúde pública ; 47(5): 992-1003, out. 2013. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-700215

ABSTRACT

OBJETIVO Estimar a prevalência de nascimentos pré-termo por faixas de peso ao nascer e obter uma equação para correção de estimativas. MÉTODOS Revisão sistemática da literatura nacional, de 1990 a 2012, para identificar estudos com coleta primária de informações sobre peso ao nascer e idade gestacional. Foram selecionados 12 que contribuíram com tabulações da prevalência de nascimentos pré-termo para faixas de 100 g de peso ao nascer. Os resultados desses estudos foram combinados pelo método de polinômios fracionais, sendo obtidas curvas separadas para meninos e meninas, comparadas com os resultados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos para os anos 2000, 2005, 2010 e 2011. RESULTADOS As estimativas da prevalência de nascimentos pré-termo, obtidas a partir dos estudos primários, foram superiores às do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos para praticamente todas as faixas de peso ao nascer. A prevalência relatada pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos foi de 7,1% em 2010, cerca de 38% menor do que a estimativa de 11,7% obtida com a equação de correção. CONCLUSÕES Os dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos quanto à prevalência de nascimento pré-termo não refletem a verdadeira dimensão da prematuridade no Brasil. Assim sendo, para sua utilização, será necessária a aplicação do fator de correção, conforme proposto. .


OBJETIVO Estimar la prevalencia de nacimientos pre-término por rangos de peso al nacer y obtener una ecuación para corrección de estimaciones. MÉTODOS Revisión sistemática de la literatura nacional, de 1990 a 2012, para identificar estudios con colecta primaria de informaciones sobre peso al nacer y edad de gestación. Se seleccionaron 12 que contribuyeron con tabulaciones de la prevalencia de nacimientos pre-término para grupos de 100 g de peso al nacer. Los resultados de estos estudios fueron combinados por el método de polinomios fraccionales siendo obtenidas curvas separadas para niños y niñas, comparadas con los resultados del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos para los años 2000, 2005, 2010 y 2011. RESULTADOS Las estimaciones de la prevalencia de nacimientos pre-término, obtenidas a partir de los estudios primarios, fueron superiores a las del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos para prácticamente todos los grupos de peso al nacer. La prevalencia relatada por el Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos fue de 7,1% en 2010, cerca de 38% menor que la estimativa de 11,7% obtenida con la ecuación de corrección. CONCLUSIONES Los datos del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos sobre prevalencia de nacimiento pre-término no reflejan la verdadera dimensión de la prematuridad en Brasil. Siendo así, para su utilización, será necesaria la aplicación del factor de corrección, conforme propuesto. .


OBJECTIVE To estimate the prevalence of preterm birth by categories of birth weight, and to obtain an equation to correct the estimates. METHODS Systematic review of the Brazilian literature published from 1990 to 2012, to identify studies with primary collection of data on birth weight and gestational age. Twelve studies were selected and contributed for tabulations of preterm prevalence according to 100 g birth weight categories. These results were combined using sex-specific fractional polynomial equations and the resulting curves were compared with results from the Live Birth Information System for the years 2000, 2005, 2010 and 2011. RESULTS For all birth weight categories, preterm prevalence estimates based on primary studies had a higher prevalence than those of the the Live Birth Information System. The prevalence reported by the Live Birth Information System was of 7.2% in 2010, about 38.0% lower than the estimated prevalence of 11.7% obtained with the correctional equation. CONCLUSIONS Information reported by the Live Birth Information System on preterm prevalence does not reflect the true magnitude of the problem in Brazil, and should not be used without the correction factors proposed in the present analyses. .


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Birth Weight , Gestational Age , Premature Birth/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Sex Ratio
16.
Rev. saúde pública ; 45(4): 635-643, ago. 2011. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-593383

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the patterns of deliveries in a birth cohort and to compare vaginal and cesarean section deliveries. METHODS: All children born to mothers from the urban area of Pelotas, Brazil, in 2004, were recruited for a birth cohort study. Mothers were contacted and interviewed during their hospital stay when extensive information on the gestation, the birth and the newborn, along with maternal health history and family characteristics was collected. Maternal characteristics and childbirth care financing - either private or public healthcare (SUS) patients - were the main factors investigated along with a description of C-sections distribution according to day of the week and delivery time. Standard descriptive techniques, Χ² tests for comparing proportions and Poisson regression to explore the independent effect of C-section predictors were the methods used. RESULTS: The overall C-section rate was 45 percent, 36 percent among SUS and 81 percent among private patients, where 35 percent of C-sections were reported elective. C-sections were more frequent on Tuesdays and Wednesdays, reducing by about a third on Sundays, while normal deliveries had a uniform distribution along the week. Delivery time for C-sections was markedly different among public and private patients. Maternal schooling was positively associated with C-section among SUS patients, but not among private patients. CONCLUSIONS: C-sections were almost universal among the wealthier mothers, and strongly related to maternal education among SUS patients. The patterns we describe are compatible with the idea that C-sections are largely done to suit the doctor's schedule. Drastic action is called for to change the current situation.


OBJETIVO: Descrever o padrão dos partos em uma coorte de nascimentos, comparando partos normais e cesarianos. MÉTODOS: Todos os recém-nascidos de moradoras da área urbana de Pelotas (RS) em 2004 foram recrutados para uma coorte de nascimentos. As mães foram entrevistadas ainda no hospital, quando informações detalhadas sobre a gestação, o parto e o recém-nascido, junto com um histórico da saúde materna e características da família foram coletadas. Características maternas e o financiamento do parto foram os principais fatores estudados. Também se fez uma descrição da distribuição das cesáreas por hora do dia e dia da semana. Técnicas padrão de análise descritiva e testes qui-quadrado para comparar proporções e regressão Poisson para explorar o efeito independente de preditores da cesárea foram os métodos utilizados. RESULTADOS: A taxa global de cesarianas foi de 45 por cento, 36 por cento entre pacientes do SUS e 81 por cento no serviço privado, onde se relatou que 35 por cento das cesarianas foram eletivas. As cesarianas foram mais freqüentes nas terças e quartas-feiras, com uma redução de cerca de um terço aos domingos, enquanto os partos normais apresentaram distribuição uniforme ao longo da semana. O horário das cesarianas no setor público e no privado foi muito diferente. A escolaridade materna se associou positivamente com a cesariana entre as mães do serviço público, mas não do privado. CONCLUSÕES: A cesariana foi muito freqüente entre as mães mais ricas, e fortemente associada com a escolaridade materna entre pacientes do SUS. Os padrões descritos são compatíveis com a hipótese de que as cesáreas são feitas, em grande parte, para atender a conveniência das agendas dos médicos. A situação atual só será revertida com políticas radicais.


OBJETIVO: Describir el padrón de los partos en una cohorte de nacimientos, comparando partos normales y cesáreos. MÉTODOS: Todos los recién nacidos de moradoras de área urbana de Pelotas (Sur de Brasil) en 2004 fueron reclutados para una cohorte de nacimientos. Las madres fueron entrevistadas aún en el hospital, cuando informaciones detalladas de la gestación, el parto y el recién nacido, junto con una historia de salud materna y características de la familia fueron colectadas. Características maternas y el financiamiento del parto fueron los principales factores estudiados. También se hizo descripción de la distribución de las cesáreas por hora del día y día de la semana. Técnicas de padrón de análisis descriptivo y pruebas chi-cuadrado para comparar proporciones y regresión Poisson para explorar el efecto independiente de predictores de la cesárea fueron los métodos utilizados. RESULTADOS: La tasa global de cesáreas fue de 45 por ciento, 36 por ciento entre pacientes del servicio público y 81 por ciento en el servicio privado, donde se relató que 35 por ciento de las cesáreas fueron electivas. Las cesáreas fueron más frecuentes martes y miércoles, con una reducción de cerca de un tercio los domingos, mientras que los partos normales presentaron distribución uniforme a lo largo de la semana. El horario de las cesáreas en el servicio público y en el privado fue muy diferente. La escolaridad materna se asoció positivamente con la cesárea entre las madres del servicio público, pero no del privado. CONCLUSIONES: La cesárea fue muy frecuente entre las madres más ricas, y fuertemente asociada con la escolaridad materna entre pacientes del servicio público. Los padrones descritos son compatibles con la hipótesis de que las cesáreas son hechas, en gran parte, para atender la conveniencia de las agendas de los médicos. La situación actual sólo será revertida con políticas radicales.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Natural Childbirth , Age Distribution , Brazil , Cesarean Section , Cesarean Section , Chi-Square Distribution , Cohort Studies , Hospitals, Private/statistics & numerical data , Hospitals, Public/statistics & numerical data , Natural Childbirth , Socioeconomic Factors , Time Factors
17.
Rev. saúde pública ; 45(3): 607-616, jun. 2011. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-586126

ABSTRACT

OBJECTIVE: To assess the prevalence of preterm birth among low birthweight babies in low and middle-income countries. METHODS: Major databases (PubMed, LILACS, Google Scholar) were searched for studies on the prevalence of term and preterm LBW babies with field work carried out after 1990 in low- and middle-income countries. Regression methods were used to model this proportion according to LBW prevalence levels. RESULTS: According to 47 studies from 27 low- and middle-income countries, approximately half of all LBW babies are preterm rather than one in three as assumed in studies previous to the 1990s. CONCLUSIONS: The estimate of a substantially higher number of LBW preterm babies has important policy implications in view of special health care needs of these infants. As for earlier projections, our findings are limited by the relative lack of population-based studies.


OBJETIVO: Estimar a prevalência de recém-nascidos pré-termo entre os recém-nascidos de baixo peso ao nascer de países de renda média ou baixa. MÉTODOS: Em consulta a bases de dados (PubMed, LILACS, Google Scholar) foram procurados estudos sobre a prevalência de recém-nascidos a termo e pré-termo entre aqueles de baixo peso ao nascer conduzidos após 1990 em países emergentes. Modelos de regressão foram usados para avaliar a proporção de acordo com as prevalências de baixo peso. RESULTADOS: Com base em 47 estudos de 27 países emergentes, aproximadamente metade de todos os recém-nascidos com baixo peso seriam prematuros, em vez de um a cada três, como estimado em estudos anteriores à década de 1990. CONCLUSÕES: A estimativa de números substancialmente mais altos de prematuros com baixo peso tem importantes reflexos no planejamento em saúde, uma vez que esses recém-nascidos demandam cuidados especiais. Todavia, os achados são limitados pela falta de estudos populacionais.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia de recién nacidos pre-término entre los recién nacidos de bajo peso al nacer de países de renta media o baja. MÉTODOS: En consulta a bases de datos (PubMed, LILACS, Google Scholar) fueron procurados estudios sobre la prevalencia de recién nacidos a término y pre-término entre aquellos de bajo peso al nacer conducidos posteriores a 1990 en países emergentes. Modelos de regresión fueron usados para evaluar la proporción de acuerdo con las prevalencias de bajo peso. RESULTADOS: Con base en 47 estudios de 27 países emergentes, aproximadamente la mitad de todos los recién nacidos con bajo peso serían prematuros, y no uno de cada tres, como se estimó en estudios anteriores a la década de 1990. CONCLUSIONES: La estimación de números sustancialmente más altos de prematuros con bajo peso tiene importantes consecuencias en la planificación de salud, ya que tales recién nacidos demandan cuidados especiales. Aún, los resultados son limitados por la falta de estudios poblacionales.


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Pregnancy , Developing Countries/statistics & numerical data , Infant, Low Birth Weight , Infant, Premature , Premature Birth , Prevalence
19.
Cad. saúde pública ; 26(10): 1895-1903, Oct. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-561300

ABSTRACT

We evaluate the influence of demographic, socioeconomic, and maternal variables on the nutritional status of adolescents aged 11 years. We conducted a prospective cohort study including 4,452 adolescents born in Pelotas, Southern Brazil, in 1993, accounting for 87.5 percent of the original cohort. Nutritional status was evaluated based on World Health Organization criteria. Subjects were classified according to nutritional status into thin, normal, overweight and obese. Independent variables analyzed included skin color, socioeconomic status, maternal schooling, and maternal body mass index (BMI). Analyses were stratified by sex, and multivariable regression was performed using the multinomial logistic approach. Overall, 7 percent of adolescents were classified as thin, 11.6 percent as overweight, and 11.6 percent as obese. Among boys, thinness was inversely associated with maternal schooling and maternal BMI. Among girls, thinness was directly associated with maternal BMI. Overweight and obesity were directly associated with socioeconomic status and maternal BMI, the former showing the strongest association with nutritional status among adolescents.


O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de fatores demográficos, sócioeconômicos e maternos sobre o estado nutricional de adolescentes, nascidos em 1993, em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A amostra estudada (n = 4.452) representa 87,5 por cento da coorte original. O estado nutricional foi avaliado conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde, categorizado em magro, eutrófico, sobrepeso e obeso. As variáveis independentes foram cor da pele, índice de bens, escolaridade e índice de massa corporal (IMC) maternos. As análises foram estratificadas por sexo, e a regressão logística multinomial foi usada. Ao todo, 7 por cento dos adolescentes eram magros, 11,6 por cento tinham sobrepeso e 11,6 por cento eram obesos. Entre os meninos, a prevalência de adolescentes magros apresentou associação inversa com escolaridade e IMC maternos. Entre as meninas, ser magra se associou inversamente com o IMC materno. Sobrepeso e obesidade mostraram-se associados diretamente com índice de bens e IMC maternos, sendo esta última, a principal variável associada com o estado nutricional dos adolescentes.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Male , Overweight , Thinness , Brazil , Cohort Studies , Nutritional Status , Prevalence , Prospective Studies , Socioeconomic Factors
20.
Cad. saúde pública ; 26(10): 1904-1911, Oct. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-561301

ABSTRACT

This study describes the food intake of adolescents participating in the 1993 birth cohort from Pelotas, Southern Brazil, according to socioeconomic position. We carried out a cross-sectional analysis of data collected in the 2004-2005 follow-up visit. Food intake in the previous year was evaluated using the Block questionnaire. Socioeconomic status was evaluated based on an assets index, divided into quintiles. Foods with the highest frequency of daily intake were white bread (83 percent), butter or margarine (74.6 percent), beans (66.4 percent) and milk (48.5 percent). Intake of butter or margarine, bread, and beans was more frequent among poorer adolescents, and the inverse was true for milk. Intake of fruits and vegetables was low in all socioeconomic strata, but particularly low among the poor. In early adolescence, all socioeconomic groups showed high consumption of foods rich in fat and low consumption of foods rich in fiber.


O estudo descreve alimentos consumidos por adolescentes pertencentes à coorte de nascimentos de 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, conforme o nível socioeconômico. Foi feita uma análise transversal com dados coletados no acompanhamento de 2004-2005. A freqüência alimentar no último ano foi avaliada pelo questionário Block. A posição socioeconômica foi verificada com base no índice de bens, dividido em quintis. Os alimentos mais consumidos diariamente foram: pão branco (83 por cento), manteiga ou margarina (74,6 por cento), feijão (66,4 por cento) e leite (48,5 por cento). O consumo de manteiga ou margarina, pão e feijão foram mais freqüentes entre adolescentes pertencentes ao primeiro (menor) quintil do índice de bens, e o consumo de leite foi maior no último quintil. Frutas, vegetais e salada verde tiveram baixo consumo principalmente entre os mais pobres. Todos os grupos socioeconômicos apresentaram consumo elevado de alimentos ricos em gordura e baixo consumo de alimentos ricos em fibra.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Male , Diet Surveys , Dietary Fats , Dietary Fiber , Feeding Behavior/physiology , Brazil , Cohort Studies , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL